segunda-feira, 14 de junho de 2010
CURIOSIDADES!
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou! O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando-se e condensando-se no teto do engenho em forma de gotas que pingavam constantemente: era a cachaça já formada que pingava (por isso o nome PINGA). Quando essas gotas caíam sobre alguma parte do corpo machucada, a ferida ardia muito. Daí nasceu o nome "AGUARDENTE". Mas quando caía em seus rostos e escorria até a boca, os escravos descobriram que essas gotas tinham um gosto agradável. Por isso começaram a repetir o processo constantemente.
Esta é uma versão que corre pela internet. Mas é mais provável e correta a opinião, segundo a qual, a palavra PINGA veio, não das gotas que caíam do teto, mas das gotas que pingavam do próprio alambique. E a palavra AGUARDENTE porque queimava na boca e era clara como a água.
A origem da aguardente se remonta aos tempos do antigo império persa, na época de Alexandro Magno, mais de 300 antes de Cristo. Somente no século XV da nossa era, é que a cana de açúcar começou a produzir-se em grande escala, convertendo-se num importante produto comercial. Foi introduzida em Portugal através da ilha da Madeira nesse mesmo século.
Segundo as antigas crônicas do descobrimento, foi Colombo quem trouxe a cana de açúcar para América. Foi na República Dominicana, Cuba, Porto Rico e Jamaica que nasceu a primeira aguardente de cana, com o nome de Ron (Rum).
No Brasil, a cana de açúcar começou a ser cultivada a partir da terceira década do século XVI, enquanto que a PINGA começou a produzir-se no século seguinte.
Hoje, como todos sabem, a pinga é símbolo nacional!
FONTE: http://www.muraljoia.com.br/02ccanapinga.htm
O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e açúcar e exportador de açúcar e álcool. A área cultivada com cana no País é de, aproximadamente, 6,5 milhões de hectares. O álcool brasileiro obteve uma grande valorização nos últimos anos, por ser uma alternativa de energia renovável, limpa e não poluente.
Minas Gerais ocupa o terceiro lugar entre os maiores produtores de cana do Brasil, atrás de São Paulo e Paraná, com uma previsão de produção para a safra de 2007/2008 de 38 milhões de toneladas. Essa produção concentra-se, principalmente, na região do Triângulo Mineiro.
FONTE: http://www.epamig.br/index.php?option=com_content&task=view&id=282&Itemid=68
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Respeito à natureza com lucro garantido
O Brasil é o maior exportador de açúcar orgânico do mundo, de acordo com a Organics Brasil, o açúcar representa 66,68% (ou US$ 3,7 milhões) das exportações brasileiras de orgânicos entre julho de 2006 a janeiro de 2007. Mas para crescer em 2008, esse segmento precisa vencer alguns desafios: popularizar o consumo interno, buscar novas oportunidades de crédito e financiamento e colocar em prática uma política consolidada de normas para produção e comercialização.
Apesar de registrar um crescimento médio entre 30% e 50% em 2007, o mercado de produtos orgânicos precisa ultrapassar obstáculos como o alto custo de produção, que traz reflexos negativos sobre o preço final para o consumidor. Em média, a produção de cana orgânica é de 15% a 20% mais cara que o produto convencional.
O produto orgânico é resultado de um sistema de cultivo agrícola que busca manejar, de forma equilibrada, o solo e os demais recursos naturais - água, plantas, animais - conservando-os em longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos. "A agricultura orgânica elimina o uso de fertilizantes, pesticidas e reguladores de crescimento produzidos sinteticamente. Seu sistema de produção baseia-se na rotação de culturas, esterco de animais, adubação verde, cultivos mecânicos, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura do solo, fornecer nutrientes para as plantas, controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas".
A Usina São Francisco recebeu a primeira certificação para produtos orgânicos em 1997 e exporta cerca de 90% do que produz para mais de 25 países. Em 1988 iniciou experimentalmente a colheita da cana ainda verde, preservando assim suas características naturais integralmente. A partir daí realizou um trabalho simultâneo para criar um sistema viável de colheita de cana crua e desenvolver uma nova tecnologia agronômica que atendesse ao novo ambiente agrícola originado por essa modalidade de colheita. Quando iniciou o Projeto Cana Verde, a usina tinha 5% de área de vegetação nativa; hoje são 14%. A empresa aposta no argumento de que fabrica um produto mais saudável, sem impacto ao meio ambiente.
fonte: http://www.canalbioenergia.com.br/secao.php?idSecao=59
Cana orgânica 'devolve' animais em extinção
A qualidade dos produtos orgânicos já é conhecida, mas os efeitos da produção desses alimentos sobre a natureza começam a se mostrar surpreendentes. Dez pesquisadores, entre eles biólogos, analistas de solo, especialistas em ecologia e até estatísticos, foram a campo para conferir.
Escolheram a Usina São Francisco, de Sertãozinho (SP), que, em 1986, iniciou o Projeto Cana Verde, cujo objetivo era diminuir a dependência
dos insumos modernos na produção. Em 94, a empresa iniciou o processo de produção orgânica de açúcar e recebeu o primeiro certificado em 97.
Pertencentes aos quadros da Embrapa Monitoramento por Satélite, da Universidade de São Paulo e da ONG Ecoforça -- Pesquisa e Desenvolvimento, esses pesquisadores estão surpresos com o que vêm constatando. O levantamento cientifico da biodiversidade da usina foi iniciado há três anos.
Já circulam pela área da usina 247 espécies de vertebrados, entre eles vários animais que estavam em extinção: onça-parda, jacaré-coroa, sucuris, jibóias, tamanduás, lobos-guará, veados e aves de rapina, como falcões e gaviões.
Os 13,5 mil hectares dedicados ao cultivo de cana orgânica são uma porção mínima de espaço em relação ao total do Estado de São Paulo, mas já abrigam 33% de todas as espécies de aves encontradas em território paulista.
O levantamento detectou também a presença de 38 tipos de mamífero na área das fazendas que compõem a usina, muitos dos quais não se imaginava que conseguissem sobreviver na região.
José Roberto Miranda, biólogo e doutor em ecologia da Embrapa, diz que esse aumento de espécies ocorre porque o processo de cultura orgânica permite a formação de uma cadeia alimentar a mais natural possível e facilita o aumento da biodiversidade (a riqueza em espécies de um ambiente).
O processo de produção orgânico elimina todos os produtos químicos, tanto no solo como no combate às pragas. O fim do uso desses produtos permite a sobrevivência de várias espécies antes eliminadas.
Os fungos, por exemplo, que antes eram eliminados com o uso de produtos químicos, agora alimentam insetos, que alimentam pequenos répteis, que alimentam aves, que alimentam animais maiores. E assim forma-se uma cadeia alimentar balanceada.
O aumento do número de animais serve, inclusive, para combater as próprias pragas na lavoura. Leontino Balbo Júnior, diretor comercial da Native, a empresa que comercializa os produtos orgânicos do grupo Balbo, diz que "inseto não é praga; ó passa a ser quando sai do equilíbrio".
Quando isso ocorre, são criados nos laboratórios da usina outros predadores desses insetos para que se restabeleça o equilíbrio.Inventário ecológico
Miranda diz que três coisas são essenciais para o desenvolvimento do reino animal: alimentos, abrigo e condições para procriação. Essas três caraterísticas são encontradas na cultura orgânica da cana, o que não ocorre nas lavouras tradicionais.
O biólogo da Embrapa diz que, nos canaviais tradicionais, os produtos químicos já eliminam grande parte das espécies. Outras são eliminadas pelo sistema de colheita. O fogo cruzado --vem de todos os lados, para evitar grandes incêndios-- não permite a fuga de animais e elimina toda a possibilidade de procriação.
Miranda exemplifica com as formigas. Uma cultura tradicional de cana tem apenas duas espécies de formigas, e uma delas é a saúva, que tem seu habitat bem abaixo do nível do solo, o que lhe dá proteção. Em um canavial orgânico, o número de espécies de formigas sobe para 20, diz ele.
O aumento na quantidade de espécies não significa, no entanto, uma elevação no total de formigas no canavial. Elas disputam espaço e algumas, inclusive, são predadoras de outras.
Miranda diz que está sendo feito um inventário ecológico de espaço e de tempo, no qual são verificadas a existência e a quantidade de animais na área e quais deles estão adaptados ou apenas "de passagem".
Essa investigação de tempo quer verificar, por exemplo, porque aumentou o número de animais migratórios para a fazenda, principalmente o de aves. Quer verificar, também, se a onça-parda encontrada na área está ambientada ou se foi vista por acaso.
A sobrevivência desses animais está garantida também pelos cuidados implantados nas fazendas da usina. Foi feito um reflorestamento de 1 milhão de árvores, há a conservação das matas ciliares e a preservação dos lagos e das nascentes de água.
A manutenção de animais nessa área é facilitada, ainda, pelo aumento das matas nativas --são 186 hectares atualmente, 270% a mais do que em 1987. Corredores interligando as matas dão maior mobilidade aos animais.
Já que o elo final da cadeia predadora é o homem, a fazenda teve de colocar 40 quilômetros de cerca para impedir a entrada de caçadores e de pescadores. Além disso, é feita uma ronda para controlar a presença de estranhos.
As principais lições aprendidas pelos pesquisadores, segundo Miranda, é como uma monocultura orgânica pode ter uma biodiversidade tão grande e como é grande o número de animais que são capazes de se alimentar da cana.
As matas vizinhas aos canaviais têm rastos de folhas de cana transportadas por animais, principalmente os macacos-prego, diz ele. Outro fator intrigante é que os grandes carnívoros, que vieram de remanescentes florestais, também estão se adaptando a essas áreas de canaviais.
As câmaras colocadas pelos pesquisadores na área da usina já captam muitos animais acompanhados pelos filhotes. Isso mostra que eles não estão aí por acaso, mas que já se adaptam a esse ambiente, diz Miranda.
fonte: MAURO ZAFALON da Folha de S.PauloTerça-feira, 16 de março de 2004
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Contrastando com os canaviais tradicionais, onde a ação dos agrotóxicos aliada à prática da queimada, destroem a matéria orgânica que é benéfica para a estrutura e fertilidade do solo, a produção de açúcar no sistema orgânico, promove a reciclagem de todos os restos da cultura. Estes restos (palha e bagaço da cana) nunca são queimados, mas deixados sobre o solo, no processo da colheita da cana crua, devolvendo ao solo parte dos nutrientes que as plantas retiraram dele durante seu desenvolvimento.
A cana-de açúcar pode ser plantada em fileira duplas (no sistema desenvolvido pelo agrônomo Sérgio Pimenta), o que permite que se plante outras culturas alimentícias (milho, feijão, mandioca) ou adubos verdes entre as fileiras, que contribuirão para a fertilidade do sistema.
Outros produtos muito utilizados para incrementar a fertilidade do solo são os estercos bovinos, os biofertilizantes, cinzas e fosfatos de rocha e calcário.
Cabe ressaltar que, somente as práticas agroecológicas de manejo não são suficientes para garantir que a produção tenha vida longa: é fundamental manter o canavial num sistema rico em biodiversidade. Ou seja, no manejo orgânico não se deve cometer o erro da agricultura tradicional: plantar imensas áreas com uma única cultura ( a monocultura), o que provocaria desequilíbrios ecológicos no sistema difíceis de resolver independentemente de as técnicas serem agroecológicas ou não..
Daí a importância de se promover a policultura com o plantio de outras culturas que possam ser comercializadas o que, além de garantir a estabilidade ecológica da lavoura, permite que o agricultor não dependenda exclusivamente do mercado do açúcar orgânico para garantir a subsistência de sua família.
Por fim, no que diz respeito ao processamento do açúcar, o produto convencional é branqueado através da adição de enxofre (em produtos à base de sulfato), rejeitado pelos países importadores, que só compram de nós o açúcar "demerara" (aquele que não sofreu esse processo). Já o consumidor do açúcar orgânico consome um produto não-clarificado (portanto isento de enxofre) como ocorre com o açúcar mascavo, que ainda traz o benefício dos minerais (como cálcio e ferro) que enriquecem seu valor nutricional.
fonte: http://mundoorgnico.blogspot.com
Açúcar Orgânico
O açúcar orgânico é resultado de um processo absolutamente natural, em que a cana é cultivada com fertilizantes orgânicos, submetida a controle biológico de pragas e colhida verde, ou seja, sem queimada, o que, além de manter intactas suas qualidades, preserva o solo e o meio ambiente.
fonte: http://www.nativealimentos.com.br/pt-br/produtos/acucar-cristal/
Álcool vegetal orgânico
Álcool vegetal orgânico,pode ser aplicado em setores como o de cosméticos e o farmacêutico, por exemplo. Num mercado em que a sociedade, cada vez mais, exige das empresas uma postura responsável, o produto entrega atributos que vão muito além da qualidade técnica.
A utilização do álcool orgânico na composição de cosméticos, medicamentos e outros produtos, incorpora a eles uma cadeia de produção marcada pela preservação da biodiversidade, respeito ao meio-ambiente e promoção da justiça social. Ao substituir o produto convencional pelo orgânico, a empresa pode obter ganhos de imagem e de marca.
fonte: http://www.nativealimentos.com.br/pt-br/produtos/alcool-organico/
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