segunda-feira, 3 de maio de 2010

Respeito à natureza com lucro garantido




O Brasil é o maior exportador de açúcar orgânico do mundo, de acordo com a Organics Brasil, o açúcar representa 66,68% (ou US$ 3,7 milhões) das exportações brasileiras de orgânicos entre julho de 2006 a janeiro de 2007. Mas para crescer em 2008, esse segmento precisa vencer alguns desafios: popularizar o consumo interno, buscar novas oportunidades de crédito e financiamento e colocar em prática uma política consolidada de normas para produção e comercialização.

Apesar de registrar um crescimento médio entre 30% e 50% em 2007, o mercado de produtos orgânicos precisa ultrapassar obstáculos como o alto custo de produção, que traz reflexos negativos sobre o preço final para o consumidor. Em média, a produção de cana orgânica é de 15% a 20% mais cara que o produto convencional.

O produto orgânico é resultado de um sistema de cultivo agrícola que busca manejar, de forma equilibrada, o solo e os demais recursos naturais - água, plantas, animais - conservando-os em longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos. "A agricultura orgânica elimina o uso de fertilizantes, pesticidas e reguladores de crescimento produzidos sinteticamente. Seu sistema de produção baseia-se na rotação de culturas, esterco de animais, adubação verde, cultivos mecânicos, minerais naturais e controle biológico de pragas para manter a estrutura do solo, fornecer nutrientes para as plantas, controlar insetos, ervas daninhas e outras pragas".

A Usina São Francisco recebeu a primeira certificação para produtos orgânicos em 1997 e exporta cerca de 90% do que produz para mais de 25 países. Em 1988 iniciou experimentalmente a colheita da cana ainda verde, preservando assim suas características naturais integralmente. A partir daí realizou um trabalho simultâneo para criar um sistema viável de colheita de cana crua e desenvolver uma nova tecnologia agronômica que atendesse ao novo ambiente agrícola originado por essa modalidade de colheita. Quando iniciou o Projeto Cana Verde, a usina tinha 5% de área de vegetação nativa; hoje são 14%. A empresa aposta no argumento de que fabrica um produto mais saudável, sem impacto ao meio ambiente.



fonte: http://www.canalbioenergia.com.br/secao.php?idSecao=59

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